Prisão Temporária: O Que é e os Critérios Para a Liberdade

Prisão Temporária: O Que é e os Critérios Para a Liberdade

03/05/2024

18 min de leitura

Atualizado em

prisao-temporaria
Prisão Temporária é uma medida cautelar usada no Brasil para garantir a investigação criminal, aplicável em casos de extrema necessidade, como para proteger a coleta de provas ou assegurar a segurança de testemunhas.

A prisão temporária é decretada pelo juiz, a pedido da autoridade policial durante o inquérito policial ou pelo Ministério Público, quando houver fundadas razões de autoria ou participação do indivíduo em determinados crimes previstos na lei.

Sua duração é de 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. Em situações envolvendo crimes hediondos, terrorismo, tortura, tráfico de drogas, e crimes contra o sistema financeiro nacional, a duração pode ser de até 30 dias, prorrogável por mais 30, mediante justificativa.

O que é uma prisão temporária e quais são os critérios para sua aplicação?

A prisão temporária é uma medida cautelar prevista na legislação processual penal brasileira, especificamente na Lei nº 7.960, de 21 de dezembro de 1989. Possui caráter excepcional e pode ser decretada durante a fase de investigação policial, com o objetivo de garantir a eficácia da instrução criminal ou quando há necessidade de preservar a ordem pública.

Ligue e agende a sua consultoria com o Advogado Especialista.

Quais são os fundamentos da prisão temporária?

Os tribunais consideram a fundamentação como um requisito constitucional necessário, pois o dever de fundamentar é uma obrigação imposta pela Constituição.

Para o decreto temporário, é necessário avaliar os fundamentos de fato e de direito do pedido, com base em pressupostos legais. Isso significa que a prisão temporária excepcional não pode ser decretada sem uma justificativa suficiente, demonstrada pela necessidade de precaução.

A motivação da sentença deve ser argumentativa, demonstrando claramente os motivos por trás da decisão absolutória ou condenatória, e não apenas uma exposição ordenada de fatos em um sistema lógico formal.

Não é suficiente fazer apenas referências ao texto legal para caracterizar a fundamentação; em vez disso, a fundamentação deve incluir uma explicitação útil baseada em fatos concretos. O suspeito ou indiciado não sabe realmente por que o magistrado chegou àquela decisão constritiva ao repetir o texto legal.

Critérios de aplicação:

Necessidade para a investigação: a prisão temporária pode ser decretada quando ela se mostrar imprescindível para as investigações do inquérito policial.

Garantia da ordem pública: em casos onde a liberdade do investigado possa representar um risco à ordem pública, pela gravidade do crime ou pela repercussão social, a prisão temporária pode ser aplicada como forma de prevenção.

Crimes específicos: a lei estabelece que a prisão temporária é aplicável a uma série de crimes graves, como homicídio doloso, sequestro, roubo, extorsão, estupro, entre outros definidos na legislação.

Precisando de um Advogado Especialista em sua causa?Somos o escritório certo para te atender.

Preservação da instrução criminal: quando há evidências de que o investigado possa destruir provas importantes ou influenciar testemunhas, a prisão temporária pode ser decretada para assegurar a integridade da investigação.

Quando o investigado não tem residência fixa ou não fornece elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade: Isso implica que, na ausência de informações sobre a identidade ou localização estável do investigado, a prisão temporária pode ser utilizada para evitar a fuga e garantir que o mesmo esteja disponível para as investigações.

Em que circunstâncias a Justiça pode determinar a prisão temporária?

No momento, em que, com base em evidências sólidas comprovar que o acusado participou ou cometeu o crime,  quando esta  medida é justificada por fatos novos ou atuais e é adequada à gravidade do crime, às circunstâncias do fato e às condições pessoais do indiciado.

Para determinar a prisão temporária, é necessário que haja, ao mesmo tempo, o  fumus comissi delicti, que são indícios da prática do delito, e periculum libertatis que é o perigo causado pela liberdade do suspeito.

Outra circunstação fundamental é avaliar se a decretação de prisão temporária seria adequada à gravidade do crime, às circunstâncias do fato e às condições pessoais do indiciado. Se essa medida é apropriada para ele e se é a medida mais adequada para o caso em questão.

Quais são os direitos dos indivíduos durante uma prisão temporária?

Durante uma prisão temporária, assim como em qualquer tipo de detenção no Brasil, os indivíduos mantêm uma série de direitos fundamentais garantidos pela Constituição Federal e por legislações específicas, como o Código de Processo Penal e a Lei nº 7.960/1989, que regula a prisão temporária. Estes direitos visam assegurar o tratamento digno do detido e garantir o devido processo legal. Entre os principais direitos dos indivíduos durante uma prisão temporária, destacam-se:

Direito à integridade física e moral: o detido tem o direito de não ser submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante.

Direito à identificação dos responsáveis pela prisão: os agentes que executam a prisão devem se identificar, permitindo ao preso saber por ordem de quem está sendo detido.

Direito à comunicação da prisão: a autoridade policial deve comunicar imediatamente a prisão e o local onde se encontra o detido à sua família ou a pessoa por ele indicada.

Clique no botão e fale agora com o advogado especialista

Direito à assistência da família e de advogado: o detido tem o direito de manter contato com sua família e de ser assistido por advogado, sendo garantida assistência jurídica gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos.

Direito ao silêncio: garantido pela Constituição Federal, o detido tem o direito de não produzir provas contra si, incluindo o direito de permanecer calado durante interrogatórios.

Direito a um tratamento digno: isso inclui as condições adequadas de alojamento, alimentação e higiene durante a custódia.

Direito à saúde: O detido tem direito a receber atendimento médico, caso necessite.

Direito a ser informado de seus direitos: não basta ter direitos, é preciso saber também deles. No momento da prisão, os detidos devem ser informados sobre seus direitos, incluindo o direito de permanecer em silêncio e o direito à assistência jurídica.

Direito à apresentação rápida ao juiz: após a prisão, o detido deve ser rapidamente levado à presença de uma autoridade judicial para a avaliação da legalidade e da necessidade da medida.

Direito de habeas corpus: em caso de ilegalidade na prisão, o detido ou qualquer pessoa em seu favor pode impetrar habeas corpus.

Esses direitos são essenciais para a proteção das liberdades individuais e para prevenir abusos durante o processo penal. A violação desses direitos pode resultar em consequências legais, incluindo a possibilidade de anulação da prisão e de sanções aos responsáveis pelos abusos.

Ligue e agende a sua consultoria com o Advogado Especialista.

Quem tem a autoridade para decretar a prisão temporária?

Deve ser responsabilidade do juiz determinar se há ou não privação da liberdade, exclusivamente na fase de inquérito policial, quando houver representação da autoridade policial ou requerimento do Ministério Público, em razão da existência de hipótese autorizadora prevista em lei, observados os requisitos da necessidade e adequação.

Ao contrário da prisão preventiva, a decretação de prisão temporária deve ser solicitada pelo Ministério Público ou pela autoridade policial.  Porém, quando for a autoridade policial que representar pela prisão temporária, o juiz, antes de decidir, ouvirá o MP.

Como resultado, a única autoridade para decretar a prisão temporária é um juiz, sendo assim, a autoridade policial e o Ministério Público são responsáveis apenas por representar pela prisão temporária ou requerê-la.

Ademais, atente-se, pois o juiz não poderá decretar a prisão temporária de ofício (sem requerimento). Outra informação essencial para nós é que a prisão temporária apenas pode ser decretada/mantida na fase pré-processual, isto é, na fase do inquérito policial.

Como proceder legalmente ao ser detido temporariamente?

Ao ser detido temporariamente, é importante conhecer os seus direitos e as melhores práticas para lidar com a situação de maneira legal e segura. Aqui estão algumas etapas e dicas gerais:

Mantenha a calma: Resista ao impulso de argumentar ou resistir fisicamente durante a detenção. Isso pode levar a acusações adicionais ou até mesmo a uma situação perigosa.

Direito ao silêncio: Você tem o direito de permanecer em silêncio. Isso significa que você não é obrigado a responder perguntas além da sua identificação básica (nome, endereço, data de nascimento). Dizer “Eu escolho permanecer em silêncio” é uma forma de exercer esse direito.

Solicite um advogado: Você tem o direito de solicitar um advogado. Assim que solicitar um advogado, a polícia deve cessar os interrogatórios até que seu advogado esteja presente.

Clique no botão e fale agora com o advogado especialista

Entenda o motivo da detenção: A polícia deve informá-lo sobre o motivo da sua detenção. Se não for claro, você tem o direito de perguntar por que está sendo detido.

Registre a experiência: Memorize os nomes, distintivos e números de patrulha dos oficiais envolvidos, bem como o horário e local da detenção. Se possível e seguro, obtenha testemunhas ou gravações do incidente.

Liberdade ou custódia: Se você estiver sendo detido sem uma razão legítima, você pode perguntar “Estou livre para ir?”. Se a resposta for sim, afaste-se calmamente. Se a resposta for não, você está oficialmente sob custódia e deve continuar a exercer seus direitos, incluindo permanecer em silêncio e solicitar um advogado.

Não aceite buscas voluntárias: A menos que a polícia tenha um mandado, eles precisam do seu consentimento para realizar buscas pessoais ou em seus pertences. Você tem o direito de recusar essas buscas dizendo “Eu não aceito a busca”.

Cuidado com o que compartilha nas redes sociais: Evite falar sobre o incidente nas redes sociais ou com pessoas fora do seu círculo jurídico. Essas informações podem ser usadas contra você.

Acompanhamento legal: Após a detenção, é importante seguir com assistência legal para entender as acusações, se houver, e preparar sua defesa. Um advogado poderá auxiliá-lo no tocante desse assunto.

Ligue e agende a sua consultoria com o Advogado Especialista.

Quais são as medidas que podem ser tomadas para contestar uma prisão temporária?

Para contestar uma prisão temporária, é importante seguir procedimentos legais específicos e agir de maneira estratégica. Aqui estão algumas medidas que podem ser tomadas:

Assistência de um advogado: O primeiro passo deve ser sempre buscar a assistência de um advogado especializado em direito criminal. Um advogado poderá avaliar as circunstâncias da prisão, a legalidade da detenção e os próximos passos a serem seguidos.

Revisão da legalidade da prisão: Seu advogado pode solicitar uma revisão judicial da prisão para determinar se ela foi realizada conforme a lei. Isso inclui verificar se havia um mandado de prisão válido ou se as condições para uma prisão sem mandado estavam presentes.

Pedido de habeas corpus: Em muitos sistemas jurídicos, o habeas corpus é um recurso legal utilizado para contestar a legalidade de uma prisão. Se a prisão for considerada ilegal, o juiz pode ordenar a liberação imediata do detido.

Examinar a existência de provas: Avaliar a validade e a legalidade das provas que levaram à prisão. Se as provas foram obtidas de maneira ilegal, elas podem ser excluídas do processo, o que pode enfraquecer o caso contra o detido.

Negociar fiança ou liberdade provisória: Dependendo do caso, é possível negociar a liberação mediante pagamento de fiança ou sob outras condições estabelecidas pelo tribunal, como monitoramento eletrônico ou restrições de viagem.

Clique no botão e fale agora com o advogado especialista

Apresentar defesa prévia: Em algumas jurisdições, antes da decisão sobre a manutenção da prisão, é possível apresentar uma defesa prévia, argumentando contra a legalidade da prisão ou a insuficiência de evidências.

Alegar violação de direitos: Se ocorrerem violações de direitos durante a prisão, como falta de acesso a um advogado, uso excessivo de força ou detenção sem informação dos motivos, esses aspectos podem ser usados para contestar a prisão.

Recorrer a instâncias superiores: Se as tentativas iniciais de contestar a prisão não forem bem-sucedidas, pode-se recorrer a instâncias superiores, buscando uma nova avaliação do caso.

Acordo com a promotoria: Em alguns casos, pode ser estratégico negociar um acordo com a promotoria, o que pode envolver a redução das acusações em troca de uma confissão parcial ou cooperação com a investigação.

Monitoramento e denúncia de irregularidades: Documentar e denunciar qualquer irregularidade ou abuso durante o processo de prisão e detenção, tanto internamente no sistema de justiça quanto a órgãos de fiscalização externos ou organizações de direitos humanos.

É importante lembrar que os procedimentos e possibilidades legais variam significativamente entre diferentes jurisdições. Portanto, a orientação de um advogado qualificado, familiarizado com as leis locais e processos judiciais, é indispensável para navegar efetivamente no sistema legal e contestar uma prisão temporária.

Ligue e agende a sua consultoria com o Advogado Especialista.

Como um advogado especializado em prisão temporária pode auxiliar?

Um advogado especialista em prisão temporária pode auxiliar o investigado em todas as etapas do processo, desde o início da investigação até o momento do julgamento.

A atuação do advogado especialista em prisão temporária é essencial para garantir que o investigado receba um julgamento justo e que seus direitos sejam respeitados. Como também de apresentar defesa prévia, solicitar diligências e perícias, interrogar testemunhas e apresentar recursos em caso de decisões desfavoráveis.

Muitas vezes, os advogados podem descobrir erros no processo que podem anular as provas ou até mesmo absolver o cliente, além de auxiliar o cliente a obter benefícios, como progressão de regime ou liberdade provisória.

Quais são os prazos e procedimentos para a prisão temporária ser convertida em prisão preventiva ou revogada?

A prisão temporária e a prisão preventiva são medidas cautelares pessoais previstas no direito processual penal brasileiro, reguladas pela Lei nº 7.960, de 21 de dezembro de 1989 (para a prisão temporária), e pelo Código de Processo Penal – CPP (Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941), respectivamente. 

Ambas têm como objetivo garantir a eficácia da investigação criminal ou do processo penal, mas diferem em suas finalidades, condições para decretação, prazos e procedimentos.

Prisão temporária:

A prisão temporária tem um prazo inicial de 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade (Art. 2º, § 4º, da Lei nº 7.960/89). Para crimes hediondos ou equiparados, o prazo é de 30 dias, prorrogável por mais 30 dias (Art. 2º, § 6º).

Clique no botão e fale agora com o advogado especialista

Procedimentos para conversão ou revogação:

Antes do término do prazo da prisão temporária, o Ministério Público ou a autoridade policial pode requerer a conversão da prisão temporária em preventiva, desde que sejam preenchidos os requisitos do Art. 312 do CPP, que incluem a garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal. A decisão sobre a conversão é judicial.

A prisão temporária pode ser revogada antes do término do prazo se for verificado que cessaram os motivos que embasaram a sua decretação ou se o indiciado for posteriormente colocado em liberdade provisória.

Prisão preventiva:

A prisão preventiva não tem um prazo máximo determinado por lei, podendo durar enquanto perdurarem os motivos que justificaram a sua decretação, respeitando o princípio da razoabilidade e o direito à duração razoável do processo.

Procedimentos para conversão ou revogação:

De temporária para preventiva: Como mencionado, a conversão é solicitada pelo Ministério Público ou pela autoridade policial e decidida pelo juiz, com base nos requisitos legais.

Revogação: A prisão preventiva pode ser revogada a qualquer momento, desde que o juiz entenda que desapareceram os motivos que justificaram a sua decretação. Além disso, pode ser substituída por medidas cautelares diversas da prisão, previstas no Art. 319 do CPP, se o juiz considerar adequado e suficiente para o caso concreto.

É importante destacar que tanto a conversão quanto a revogação dependem de decisão judicial fundamentada, devendo ser analisadas conforme as circunstâncias específicas de cada caso, observando-se sempre os princípios constitucionais, especialmente o da presunção de inocência e o da proporcionalidade.

Ligue e agende a sua consultoria com o Advogado Especialista.

Diferenças entre prisão preventiva e prisão temporária

A prisão temporária é regulamentada pela Lei 7.960/89, e por um determinado período de tempo, ela restringe a liberdade de locomoção de uma pessoa. Ocorre durante o período de investigação do inquérito policial. 

Ela é usada pela polícia ou pelo Ministério Público para coletar provas e solicitar a prisão preventiva do suspeito. Em geral, ela é decretada para garantir o sucesso de uma tarefa específica. Prisão prévia

A prisão preventiva, por sua vez, pode ser decretada em qualquer fase da investigação policial ou da ação penal, quando houver indícios que liguem o suspeito ao delito. Ela em geral é pedida para proteger o inquérito ou processo, a ordem pública ou econômica ou a aplicação da lei.

A ideia é impedir que o réu continue agindo ilegalmente uma vez que o crime foi identificado. Além disso, impede que testemunhas interfiram no processo por meio de ameaças ou destruição de provas, impedindo-os de fugir e garantindo que a sentença seja cumprida.

O que ocorre após o término do prazo da prisão temporária?

O prazo de início e fim da prisão temporária deve ser especificado no mandado de prisão temporária. Quando o prazo termina, a menos que tenha sido decretada prisão preventiva, o preso deve ser colocado em liberdade imediatamente pela polícia, independentemente de um alvará de soltura ser emitido pelo juiz. 

No entanto, se o preso (a) não for liberado (a) devido a um “engano” da autoridade de custódia, informe de imediato o Juízo criminal competente sobre o constrangimento ilegal. Se esse não for possível, você pode usar o direito constitucional de Habeas Corpus para obter ajuda.

Devido ao fato de que os requisitos da prisão temporária e provisória são distintos, a prisão preventiva posterior à prisão temporária não pode ser decidida pelo juiz apenas com base nos motivos da prisão temporária. 

A autoridade policial deve representar ao juiz para revogar a prisão temporária nos casos em que a prisão temporária se tornar desnecessária após uma diligência específica.

Clique no botão e fale agora com o advogado especialista

Quem pode determinar prisão temporária?

Nos casos em que houver prisão temporária, o  Juiz irá decretar a prisão em resposta à representação da polícia ou ao requerimento do Ministério Público, ou seja através desses dois órgãos. Isso durará 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de necessidade extrema

É necessário um mandado judicial para a prisão temporária?

Será expedido um mandado de prisão e nele será informado o dia da prisão, o tempo de prisão e o dia em que o preso deverá ser libertado. O mandado de prisão só pode ser executado após a expedição do mandado judicial.

Como sair de uma prisão temporária?

Primeiro passo é contatar um advogado especialista em prisão temporária, pois neste caso em específico a liberdade só será alcançada pela revogação ou pelo relaxamento de prisão, e somente com um axuilio juridico você irá conseguir sair. 

Qual o prazo máximo para prisão temporária?

A prisão temporária só ocorre durante a fase de investigação. Assim, o prazo é de cinco dias, no entanto, pode ser prorrogado por mais cinco dias. O prazo é de trinta dias para crimes hediondos, mas pode ser prorrogado por mais trinta.

Quais são os crimes que admitem prisão temporária?

Ao todo são 16 crimes que são passíveis de decretação da prisão, entre eles homicídio culposo, sequestro, roubo, extorsão, entre outros. A Lei 9.760 de 21, traz em seu artigo 1º,  todos os crimes que caberá a decretação da prisão temporária.

Precisando de um Advogado Especialista em sua causa?Somos o escritório certo para te atender.

Conclusão

A prisão temporária é uma medida cautelar de caráter excepcional e pode ser decretada durante a fase de investigação policial, quando há necessidade de preservar a ordem pública ou garantir a eficácia da instrução criminal. É importante entendermos o seu conceito, requisitos para liberdade e como devemos agir em situações como essa.

No entanto, entendemos que esse e outros assuntos relacionados ao direito penal podem não ser de fácil compreensão quanto se pensa. Por isso, caso ainda tenha alguma dúvida em relação ao tema ou alguns dos seus desdobramentos, entre em contato com nosso escritório Galvão & Silva, contamos com um time de profissionais especializados e altamente qualificados. O atendimento de excelência sempre foi o nosso diferencial, e temos a certeza de que iremos contribuir para a resolução do seu caso. 

5/5 - (1 voto)
Autor
Galvão & Silva Advocacia

Artigo escrito por advogados especialistas do escritório Galvão & Silva Advocacia. Inscrita no CNPJ 22.889.244/0001-00 e Registro OAB/DF 2609/15. Conheça nossos autores.

Revisor
Daniel Ângelo Luiz da Silva

Advogado sócio fundador do escritório Galvão & Silva Advocacia, formado pela Universidade Processus em Brasília inscrito na OAB/DF sob o número 54.608, professor, escritor e palestrante de diversos temas relacionado ao direito brasileiro.

Deixe um comentário ou Sugestão:

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Escritório bem avaliado Temos uma reputação global por fornecer serviços jurídicos excepcionais.
Posts relacionados

Lei de Drogas: Entenda a Atuação do...

Por Galvão & Silva Advocacia

10 maio 2024 ∙ 8 min de leitura

Como Formular um Recurso Ordinário em Habeas...

Por Galvão & Silva Advocacia

08 maio 2024 ∙ 15 min de leitura

Delitos Hediondos: Entenda as Estratégias de...

Por Galvão & Silva Advocacia

07 maio 2024 ∙ 12 min de leitura

Posts recomendados

Advogado especialista em dívidas bancárias

Por Galvão & Silva Advocacia

28 dez 2020 ∙ 16 min de leitura

Onde nos encontrar
Goiânia - GO
Av. Portugal, n°1148, Sala C 2501 - Edifício Órion Business & Health Complex, Setor Marista, Goiânia - GO CEP: 74.150-030
São Paulo - SP
Avenida Paulista, 1636 - Sala 1504 - Cerqueira César, São Paulo - SP CEP: 01.310-200
Belo Horizonte - BH
Rua Rio Grande do Norte, 1435, Sala 708 - Savassi, Belo Horizonte - MG CEP: 30130-138
Águas Claras - DF
Rua das Pitangueiras 02 Águas Claras Norte, Lote 11/12, Edifício Easy, Mezanino, Brasília - DF CEP: 71950-770
Fortaleza - CE
Rua Monsenhor Bruno, nº 1153, Sala 1423 - Scopa Platinum Corporate, Aldeota, Fortaleza - CE CEP: 60115-191
Florianópolis - SC
Av. Pref. Osmar Cunha, 416, Sala 1108 - Ed. Koerich Empresarial Rio Branco, Centro, Florianópolis - SC CEP: 88015-200
Natal - RN
Avenida Miguel Alcides de Araújo, 1920, Lote A, Capim Macio, Natal - RN CEP: 59078-270
Salvador - BA
Avenida Tancredo Neves, 2539, Sala 2609 - CEO Salvador Shopping Torre Londres, Caminho das Árvores, Salvador - BA CEP: 41820-021
Teresina - PI
Rua Thomas Edson, 2203 - Horto, Teresina - PI CEP: 64052-770
Curitiba - PR
Rua Bom Jesus, Nº 212, Sala 1904 - Juvevê - Curitiba - PR CEP: 80.035-010
João Pessoa - PB
Avenida Dom Pedro I, no 719, sala 104, Tambiá - João Pessoa - PB CEP: 58020-514

©2024 Galvão & Silva - Todos os Direitos Reservados. CNPJ 22.889.244/0001-00 | OAB/DF 2609/15

Entrar em contato pelo WhatsApp
✓ Válido

Olá, tudo bem? Clique aqui e agende uma consulta com o especialista.
Formulário de whatsapp
Ligar
Aguarde um momento enquanto geramos o seu protocolo de atendimento.