Motivos que Fazem a Mãe Perder a Guarda do Filho

Motivos que Fazem a Mãe Perder a Guarda do Filho

29/06/2023

10 min de leitura

Atualizado em

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É importante salientar que cada caso é analisado individualmente pela Justiça, considerando o histórico da mãe, as circunstâncias da situação e o melhor interesse da criança.

Existem diversos motivos que podem levar à perda da guarda de um filho por parte da mãe. O não cumprimento de alguns deveres como: prestar assistência, garantir sustento, educação, segurança e bem-estar dos filhos, bem como agir com negligência ou abuso físico e emocional são os exemplos comuns.

É importante discutir as diferentes causas para conscientizar a sociedade sobre a importância de um ambiente seguro e saudável para o desenvolvimento infantil, além de ressaltar a responsabilidade dos pais na criação dos filhos.

Nos casos mais graves, as autoridades podem intervir visando proteger a criança. Pensando na relevância da temática, os advogados do escritório Galvão & Silva Advocacia elaboraram este artigo.

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Quais são os casos em que a mãe pode perder a guarda do filho?

Existem diversos casos em que uma mãe pode perder a guarda do filho. Cada situação é única e é essencial considerar os melhores interesses da criança ao avaliar a perda da guarda. Alguns dos casos mais comuns incluem negligência e/ou maus tratos. 

Se houver evidências de que a mãe está negligenciando as necessidades básicas da criança, como alimentação adequada, cuidados médicos, higiene ou educação, ou se houver provas de abuso físico, emocional ou sexual, as autoridades podem intervir para proteger o bem-estar da criança, resultando na perda da guarda.

O uso de substâncias ilícitas também pode levar à perda da guarda. Se a mãe tiver um histórico de abuso de drogas, álcool ou outras substâncias, e seu comportamento representar um risco para a segurança e o bem-estar da criança, medidas podem ser tomadas para proteger o filho desses perigos.

Problemas de saúde mental ou incapacidade também podem levar à perda da guarda. Se a mãe não receber tratamento para problemas de saúde mental ou se tiver uma incapacidade que a impeça de cuidar adequadamente da criança, colocando-a em risco, as autoridades podem decidir pela retirada da guarda para garantir o cuidado adequado e segurança do menor.

A ausência prolongada da mãe ou o abandono sem uma justificativa razoável também podem resultar na perda da guarda. Se a mãe estiver frequentemente ausente do cuidado da criança, não fornecer um cuidador adequado ou abandonar o filho, isso pode ser considerado uma situação de risco para a criança, levando à remoção da guarda.

Além disso, se a mãe apresentar comportamentos perigosos, como envolvimento em atividades criminosas violentas, negligência extrema ou exposição a ambientes prejudiciais, as autoridades podem intervir para proteger a segurança da criança, resultando na perda da guarda.

Em todos os casos, é crucial lembrar que a decisão de perda da guarda é baseada em uma avaliação cuidadosa dos melhores interesses da criança, visando garantir seu bem-estar e segurança.

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Como a negligência ou o abuso físico e emocional podem resultar na perda da guarda?

A negligência, o abuso físico e o abuso emocional são formas graves de maus-tratos que podem afetar o bem-estar e o desenvolvimento de uma criança. Quando essas situações ocorrem com gravidade e frequência, podem resultar na perda da guarda de um filho.

No entanto, é importante ressaltar que as leis e procedimentos relacionados à perda da guarda variam de acordo com o país e suas jurisdições. A negligência ocorre quando um cuidador não consegue atender às necessidades básicas de uma criança, como alimentação, vestimenta, abrigo, cuidados médicos e supervisão adequada. Se um cuidador for considerado negligente, isso pode levar à perda da guarda.

O abuso físico envolve a utilização da violência física contra uma criança, causada por lesões físicas. Isso pode incluir bater, chutar, queimar, sacudir ou qualquer outra forma de agressão física. Se houver evidências de abuso físico, a perda da guarda pode ser considerada pelas autoridades competentes.

O abuso emocional é um padrão de comportamento prejudicial que pode causar danos psicológicos ou emocionais a uma criança, como humilhação, intimidação, rejeição, manipulação emocional constante ou exposição a conflitos intensos. O abuso emocional pode ser mais difícil de identificar e verificar em comparação ao abuso físico, mas ainda é considerado uma forma grave de maus-tratos infantis. Se houver evidências suficientes desse tipo de abuso e se for determinado que o bem-estar da criança está em risco, a perda da guarda pode ser considerada.

Quando ocorrem situações graves e frequentes de negligência, abuso físico ou abuso emocional, os serviços de proteção à criança podem ser acionados. Esses serviços são responsáveis ​​por investigar alegações de maus-tratos infantis e tomar medidas adequadas para garantir a segurança e o bem-estar da criança. Dependendo da gravidade do caso, as medidas tomadas podem variar desde a supervisão intensiva do cuidador até a remoção da criança do ambiente abusivo e a colocação em uma família adotiva ou em um lar substituído.

As leis e procedimentos relacionados à perda da guarda variam de acordo com o país e até mesmo dentro das jurisdições dentro de um país. Em geral, os tribunais levam em consideração o melhor interesse da criança ao tomar decisões sobre a guarda. Eles podem considerar relatórios de agências de proteção à criança, estimativas de profissionais de saúde mental, testemunhos de testemunhas e outras evidências relevantes para determinar se a perda da guarda é necessária para proteger a criança.

É importante buscar informações específicas sobre as leis e procedimentos do seu país ou jurisdição local, pois isso pode afetar os detalhes e nuances das medidas tomadas em casos de negligência, abuso físico ou abuso emocional. Recomenda-se entrar em contato com organizações locais de proteção à criança, advogados especializados em direito da família ou outras autoridades competentes para obter orientação personalizada e precisa.

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Qual é o impacto do uso de substâncias ilícitas pela mãe na perda da guarda?

No Brasil, o impacto do uso de substâncias ilícitas pela mãe na perda da guarda pode variar dependendo das circunstâncias específicas do caso e das decisões tomadas pelos tribunais. A legislação brasileira estabelece que o interesse superior da criança é primordial ao decidir questões relacionadas à guarda.

O uso de substâncias ilícitas pela mãe pode ser considerado um fator relevante pelos tribunais ao avaliar a capacidade da mãe de cuidar da criança. O consumo de drogas pode afetar a capacidade da mãe de prover um ambiente seguro e estável, interferindo na capacidade de tomar decisões responsáveis, garantir a supervisão adequada da criança e promover seu bem-estar.

No Brasil, quando há suspeita ou comprovação do uso de substâncias ilícitas pela mãe, é possível que os serviços de proteção à criança, como o Conselho Tutelar, sejam acionados para realizar uma investigação. Eles avaliarão a situação, poderão realizar entrevistas e solicitar exames toxicológicos para verificar o uso de drogas.

Caso seja constatado que o uso de substâncias ilícitas pela mãe representa um risco significativo para a criança, as autoridades competentes podem tomar medidas para proteger o bem-estar dela. Essas medidas podem variar desde a imposição de restrições específicas, como visitas supervisionadas, até a perda parcial ou total da guarda, quando por considerar que o ambiente em que a criança está inserida é prejudicial.

No entanto, é importante ressaltar que cada caso é apreciado pelos tribunais, considerando as circunstâncias específicas e o melhor interesse da criança

Se você estiver passando por uma situação semelhante, é altamente recomendável buscar orientação jurídica de um advogado especializado em direito da família no Brasil. Eles poderão fornecer informações específicas sobre a legislação e os procedimentos examinados no seu caso, levando em consideração a jurisdição em que você se encontra.

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Como problemas de saúde mental ou instabilidade emocional podem afetar a capacidade da mãe de cuidar do filho e levar à perda da guarda?

Problemas de saúde mental ou instabilidade emocional podem afetar a capacidade da mãe de cuidar do filho e, em certos casos, podem levar à perda da guarda. No entanto, é importante destacar que cada caso é apreciado pelos tribunais, levando em consideração as circunstâncias específicas e o melhor interesse da criança.

Quando uma mãe enfrenta problemas de saúde mental, como transtornos de humor, ansiedade, transtornos psicóticos, dependência de substâncias ou outros distúrbios psiquiátricos, pode haver preocupações sobre sua capacidade de fornecer um ambiente estável para a criança. Alguns dos fatores que podem influenciar a decisão dos tribunais incluem:

  1. Capacidade de cuidar e tomar decisões responsáveis: A saúde mental afeta a capacidade de uma mãe em cuidar da criança. Isso inclui a capacidade de fornecer alimentação adequada, abrigo, cuidados médicos, educação e apoio emocional;
  2. Estabilidade emocional e comportamental: A estabilidade emocional e comportamental da mãe é importante para garantir um ambiente saudável para a criança. Se houver evidências de comportamentos voláteis, agressivos, negligentes emocionalmente ou incapacidade de responder às necessidades emocionais da criança, isso pode ser considerado prejudicial ao seu bem-estar;
  3. Risco de negligência ou abuso: Problemas de saúde mental não tratados ou não gerenciados podem aumentar o risco de negligência ou abuso infantil. Os tribunais consideram o bem-estar da criança como prioridade e, se houver evidências substanciais de risco, podem determinar que a mãe não seja capaz de garantir a proteção adequada da criança;
  4. Adesão ao tratamento e suporte disponível: A busca de tratamento e apoio para problemas de saúde mental é considerado um fator relevante pelos tribunais. Se a mãe estiver disposta a buscar tratamento, aderir a ele e demonstrar progresso na estabilidade emocional, isso pode influenciar positivamente decisões relacionadas à guarda.
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É importante reafirmar que os tribunais buscam soluções que sejam do melhor interesse da criança. Em alguns casos, medidas menos restritivas, como supervisão intensiva, visitas monitoradas ou encaminhamento para tratamento psicológico, podem ser consideradas antes da perda total da guarda. O objetivo é equilibrar a proteção do bem-estar da criança com a possibilidade de reabilitação e reunificação familiar, sempre que possível.

O que leva um juiz a retirar a guarda de um filho da mãe?

Um juiz pode optar por retirar a guarda de um filho da mãe se ela não cumprir suas obrigações do Poder Familiar, que incluem fornecer cuidado, proteção, sustento e orientação para o desenvolvimento do filho.

Quais são as possibilidades de um pai obter a guarda do filho?

As chances de um pai obter a guarda do filho aumentam em casos de violência doméstica, maus tratos ou alienação parental praticados pela mãe. Outras situações que podem favorecer a guarda paterna incluem envolvimento da mãe, seus familiares ou novo parceiro com drogas ilícitas, abuso de álcool ou comportamentos que coloquem a criança em perigo físico, moral ou psicológico. Além disso, a guarda pode ser concedida ao pai se a mãe entregar voluntariamente.

Em que situações o Conselho Tutelar retira a criança da mãe?

O Conselho Tutelar pode intervir e retirar a criança da mãe em situações de extrema gravidade. Conforme explicado pelo promotor Lucas Sachsida, após essa intervenção, é iniciada uma ação judicial para determinar se é necessária a destituição do poder familiar, visando assegurar a proteção e o bem-estar da criança.

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Conclusão

Se você estiver enfrentando uma situação desse tipo, é recomendável procurar orientação jurídica de um advogado especializado em direito da família, como os do escritório de advocaciaGalvão & Silva. Entre em contato, caso necessite. Nossos profissionais estão preparados para esclarecer suas dúvidas. 

4.1/5 - (34 votos)
Autor
Galvão & Silva Advocacia

Artigo escrito por advogados especialistas do escritório Galvão & Silva Advocacia. Inscrita no CNPJ 22.889.244/0001-00 e Registro OAB/DF 2609/15. Conheça nossos autores.

Revisor
Daniel Ângelo Luiz da Silva

Advogado sócio fundador do escritório Galvão & Silva Advocacia, formado pela Universidade Processus em Brasília inscrito na OAB/DF sob o número 54.608, professor, escritor e palestrante de diversos temas relacionado ao direito brasileiro.

2 comentários para "Motivos que Fazem a Mãe Perder a Guarda do Filho"
  1. Anny disse:

    Se uma mãe deixar um bebê de poucos meses constantemente aos cuidados do pai ou de outras pessoas para poder passar vários dias longe viajando e se divertindo com os amigos pode levar à perda da guarda? No caso em questão essa mãe se ausenta constantemente desde que o bebê tinha 3 meses de vida, parando de amamentar por conta própria e passando a deixar o bebê com o pai ou com babás que ela contrata via redes sociais sem nem sequer conhecer essas pessoas direito para poder sair e curtir a vida com os amigos, demonstrando falta de interesse de estar com o bebê, Essa mãe não é presente nem durante os dias de semana devido à mesma trabalhar. Ou seja, a convivência dela com o bebê é bastante restrita tnato durante a smeana como nos finais de semana. Em um caso como esses se tratando de um bebê de colo essa ausência constante da mãe pode levar a perda da guarda? Caracteriza abandono afetivo?

    1. Galvão & Silva disse:

      A perda da guarda ou a caracterização de abandono afetivo são questões complexas que dependem da avaliação cuidadosa das circunstâncias específicas. Recomendamos que entre em contato com nossos especialistas para discutir os detalhes e entender seus direitos. Acesse https://www.galvaoesilva.com/contato/.

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