A alienação parental ocorre quando um dos genitores manipula a criança para afastá-la do outro, prejudicando a relação. Isso pode gerar consequências emocionais graves e é passível de intervenção judicial para proteger o bem-estar da criança.
A alienação parental é um fenômeno complexo e preocupante que afeta não apenas os pais envolvidos, mas principalmente o bem-estar emocional das crianças. Em contextos de separação ou divórcio, um dos pais pode tentar alienar a criança do outro, prejudicando o relacionamento saudável entre ambos. Nesse cenário, é essencial compreender os direitos dos pais envolvidos e as medidas legais disponíveis para proteger o vínculo com seus filhos. Neste artigo, exploraremos em detalhes os direitos dos pais em casos de alienação parental, bem como as ações legais que podem ser tomadas para lidar com essa situação delicada e garantir o melhor interesse das crianças.
O que é alienação parental e como ela afeta os direitos dos pais?
A alienação parental é um fenômeno no qual um dos pais ou cuidadores, durante um processo de separação ou divórcio, utiliza estratégias para alienar ou afastar a criança do outro genitor. Isso pode incluir a manipulação psicológica, difamação do genitor ausente, desqualificação desse genitor perante a criança e até mesmo a interferência nas visitas.
A alienação parental afeta negativamente os direitos dos pais, principalmente o direito de manter um relacionamento saudável e significativo com seus filhos. Isso pode incluir o direito de visitação, o direito de tomar decisões conjuntas sobre a criança e o direito de participar ativamente na vida dela.
A prática de alienação parental é prejudicial para a criança, causando confusão emocional, ansiedade e estresse, além de impactar negativamente o relacionamento da criança com ambos os pais. Portanto, é importante reconhecer essa situação e buscar medidas legais para proteger os direitos dos pais e o bem-estar da criança.
Provas necessárias para um processo de alienação parental
Para a comprovação da alienação parental, o genitor que estiver sofrendo a alienação deverá juntar provas onde as mesmas podem ser laudos, mensagens, emails, fotos e até mesmo contar com a presença de testemunhas as quais comprovam que houve alienação parental.
Um instrumento bastante pertinente para a compreensão da mesma é a realização do laudo psicológico o qual consistirá no estudo sobre a problemática além de fornecer dados das consequências causadas pela ausência de um dos responsáveis, sendo um instrumento muito pertinente, pois como vimos estuda o caso por completo do caso.
Quais os direitos dos pais em casos de alienação parental?
Em casos de alienação parental, os direitos dos pais desempenham um papel fundamental na proteção do relacionamento saudável e significativo com seus filhos.
Direito à Convivência Familiar
Os pais têm o direito de manter uma relação afetiva e regular com seus filhos, mesmo após o término do relacionamento conjugal. Esse direito é crucial para preservar os laços familiares e o bem-estar emocional das crianças.
Direito de Visitação
O pai não guardião (aquele que não detém a guarda principal) tem o direito de estabelecer um acordo de visitação ou seguir uma ordem judicial que regule o tempo de convivência com os filhos. Esse direito é fundamental para manter uma presença constante na vida das crianças.
Direito à Guarda Compartilhada
Em muitos casos, os pais têm o direito de buscar a guarda compartilhada, na qual ambos têm responsabilidades parentais iguais e participam das decisões sobre a criança. Esse arranjo promove a continuidade do relacionamento com ambos os pais.
Direito de Buscar Ajuda Legal
Os pais têm o direito de buscar assistência jurídica para proteger seus direitos parentais e o bem-estar de seus filhos. Isso pode incluir ação judicial contra práticas de alienação parental ou a revisão de acordos de custódia.
Direito a um Ambiente Livre de Alienação
Os pais têm o direito de buscar proteção legal contra práticas de alienação parental, como manipulação psicológica, difamação e interferência no relacionamento com os filhos. Isso é essencial para garantir um ambiente saudável e equilibrado para a criança.
É fundamental lembrar que os direitos dos pais podem variar de acordo com as leis e regulamentos específicos de cada jurisdição. Em casos de alienação parental, buscar orientação jurídica é aconselhável para garantir que os direitos dos pais sejam protegidos adequadamente e que o melhor interesse da criança seja sempre priorizado.
Como a mediação e a terapia familiar podem ser usadas para resolver casos de alienação parental?
A mediação e a terapia familiar desempenham um papel crucial na resolução de casos de alienação parental, ajudando a restaurar relacionamentos saudáveis entre pais e filhos. Essas abordagens são fundamentais para abordar os desafios emocionais e psicológicos que surgem em casos de alienação parental. A seguir, destacamos como essas abordagens podem ser utilizadas para lidar com essas situações delicadas:
A mediação é um processo crucial em casos de alienação parental, envolvendo um mediador imparcial que facilita a comunicação entre os pais em conflito. Esse processo permite que os pais expressem preocupações, resolvam mal-entendidos e desenvolvam acordos de visitação e guarda que atendam às necessidades da criança. Além disso, a mediação incentiva a colaboração parental e a tomada de decisões conjuntas.
A terapia familiar é uma abordagem terapêutica que envolve todos os membros da família, incluindo a criança, o pai alienado e o pai alienador. Essa terapia é altamente benéfica para abordar dinâmicas familiares disfuncionais que contribuíram para a alienação parental. Ela facilita a reconstrução dos laços afetivos entre a criança e o pai alienado, trabalha na resolução de conflitos e no fortalecimento das relações familiares.
É fundamental que durante a mediação e a terapia familiar, os profissionais envolvidos reconheçam a presença da alienação parental e trabalhem para abordá-la. Isso pode envolver educar todos os envolvidos sobre os danos da alienação parental e sua influência na criança. Também é essencial desfazer a programação negativa que a criança recebeu sobre o pai alienado e estabelecer estratégias para impedir a continuação da alienação.
Em ambos os casos, o bem-estar da criança deve ser o foco central, e é essencial que qualquer acordo ou intervenção promova o seu bem-estar emocional e psicológico. Casos de alienação parental são complexos e frequentemente requerem acompanhamento profissional contínuo. Terapeutas familiares e mediadores desempenham um papel fundamental ao monitorar o progresso e fazer ajustes conforme necessário.
Quais estratégias podem ser adotadas para promover um ambiente saudável para a criança em casos de disputa de guarda e alienação parental?
Em casos de disputa de guarda e alienação parental, é fundamental adotar estratégias que priorizem o bem-estar da criança, considerando os desafios específicos que surgem nessas situações. Aqui estão algumas estratégias que podem ser adotadas para promover um ambiente saudável para a criança em casos de alienação parental:
Orientação Profissional
Os pais podem buscar orientação de profissionais especializados em questões de família, como terapeutas familiares, psicólogos ou assistentes sociais. Esses profissionais podem fornecer apoio emocional à criança e aos pais, além de ajudar a entender e superar os desafios da alienação parental.
Priorização do Bem-estar da Criança
Todas as decisões e ações dos pais devem ser guiadas pelo melhor interesse da criança. Isso inclui considerar o impacto de suas escolhas no desenvolvimento emocional, psicológico e físico da criança.
Rede de Apoio
Os pais podem buscar apoio de amigos, familiares e grupos de apoio de pais para compartilhar experiências e receber orientações sobre como lidar com casos de alienação parental.
Quando cabe ação de alienação parental?
A ação de alienação parental caberá quando ocorre a privação de criação de laços afetivos com o outro genitor ou responsável. Logo poderá o genitor ou responsável que está sendo alienado entrar com a ação.
Como agir em caso de alienação parental?
Nos casos de alienação parental caberá à parte que está sendo alienada entrar com ação o mais rápido possível para solucionar o mesmo, visto que poderá causar diversos danos ao menor com a privação da criação dos laços afetivos.
Qual a lei da alienação parental?
A Lei 12.318 de 2010 é a responsável por tratar sobre a lei de alienação parental. A qual irá pontuar as consequências sobre a mesma, pois acarreta diretamente na formação psicológica da criança ou adolescente.
É crime proibir o pai de ver o filho?
Sim, visto que a proibição de ver o filho acarreta diversos danos ao menor, o qual terá prejudicada a sua formação de laços afetivos com o outro genitor ou responsável. É sempre importante ter um advogado especializado para te auxiliar, nosso escritório possui uma equipe apta para te ajudar.
Conclusão
Se você está enfrentando situações difíceis relacionadas a casos de alienação parental ou questões de direitos dos pais, não hesite em buscar orientação legal e profissional. O escritório Galvão & Silva está aqui para ajudar a proteger seus direitos e os interesses de seus filhos. Entre em contato conosco
Galvão & Silva Advocacia
Artigo escrito por advogados especialistas do escritório Galvão & Silva Advocacia. Inscrita no CNPJ 22.889.244/0001-00 e Registro OAB/DF 2609/15. Conheça nossos autores.